As primeiras notícias desse vírus trouxe pânico pra muitos né? Pra gente não foi diferente, e o que mais me agoniou foi estar longe da minha mãe e do meu pai, 1:30h até a casa deles não é um caminho que dá pra ser feito todos os dias como passeio, principalmente com o fechamento da ponte que nos dividia, restringiram passeio e teve o tal lookdown , ficou bem séria e medonha a situação, não resistimos, optamos por seguir direitinho a quarentena. No primeiro mês Edu teve até às férias adiantadas, no segundo voltou a trabalhar em horário reduzido, eu descobri a gravidez, então de vez enquando foi preciso sair de casa, mas as meninas sempre dávamos um jeitinho de deixar em casa porque aqui em Niterói a entrada de crianças menores de 12 anos foi proibida em vários lugares principalmente supermercados. Nós viramos como deu durante esses meses, e Deus nos guardou muito. Tenho certeza que foi ele ... Eduardo trabalha em grande risco de contaminação, final de setembro ele pegou o vírus, não sabíamos que era covid, o diagnóstico tinha sido amigdalite viral, quando eu percebi que os sintomas estavam muito fortes e que não parecia ser amigdalite ele já estava com 9 dias de sintomas, começamos o distanciamento dentro de casa, ele dormindo em outro quarto, o teste positivou com 16 dias de sintomas. Não sai de casa em nenhum momento, mesmo grávida eu jamais abandonaria ele nesse momento, oramos, confiamos muito de que Deus faria o melhor e fez. Ele começou as medicações do covid e em 3 dias começou a apresentar melhora, foi aí que os meus sintomas começaram. Que medo!!! Talvez medo seja ainda uma palavra pequena... Tive tanto medo de acontecer alguma coisa com o neném, grávida, hipertensa, duas vezes fator de risco, nossa eu pirei! Medo das meninas pegarem, a pediatra tentou me tranquilizar dizendo que crianças dificilmente não são assistomaticas, mas ainda sim eu evitei demais ficar perto delas, fiquei o tempo todo de máscara dentro de casa, evitando abraço, estar muito perto... Meus sintomas foram Febre, dor e peso no corpo, cansaço pra respirar e falar, pouca tosse, falta de apetite, perda do paladar e olfato, e MUITA dor de cabeça. Como eu tratei em casa e não tive desconforto respiratório considerável a médica não passou nenhuma medicação forte, apenas alimentação bem reforçada e nebolizaçoes. Segui certinho e deu certo. Até eu curar só quem apresentou sintomas foi a Melinda, febre e coriza, novamente o medo foi gigante, mas Deus guardou. Meus sintomas sumiram com 2 semanas, só a perda de paladar e olfato que só voltou ao normal 1 mês depois. Nesse período não tivemos contato com ninguém, as crianças tbm não. Fiz ultrassons e exames pra acompanhar o Samuel, tudo ok... Somente a pressão que bagunçou, estamos estabilizando...
Dia 7 desse mês nossa Melinda completou seus 3 aninhos, claro que comemoramos, em casa, só com os avós e titios que já convivem com a gente e que tbm estão se guardando.
Foi muito especial, Melinda curtiu demais... O sorriso deles compensam tudo né? Nicolly tbm ganhou presentes e ficou muito agitada, não sabia se comia doces ou se brincava!
Está passando rápido, nossa... Meus bebês já estão grandes para o meu colo, que sensação louca!!!! Sempre caberão no meu abraço, mas confesso que o coração da uma balançada com a independência chegando.
Parabéns Melinda!!!!
Ainda estamos quietinhos em casa, assistimos bastante filmes, fazemos atividades juntos, inventamos receitas, cultuamos a Deus nos 4, tudo isso que o país vem enfrentando abriu portas também para que as famílias se unam mais e claro... Estamos aproveitando como podemos a companhia uns dos outros. Fora o caos, estar juntinhos é uma delícia. Minhas meninas, amo vocês!!!!!!
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